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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

Família CESCA e o Vapor SCRIVIA


História do Vapor SCRIVIA


Lançado ao mar em 18/05/1882 e desmantelado em 1923.


NomeNúmero oficialBandeiraIMO
SCRIVIA ITA 
Ano construídoData de lançamentoData de conclusão
1882 18/05/1882 07/1882 
Tipo de embarcaçãoDescrição do navio
Passageiro / Carga  Navio do parafuso do ferro  
ConstrutorJardaQuintal não
Sir Raylton Dixon & Co., Middlesbrough200 

TonelagemcomprimentoLarguraProfundidadeEsboço, projeto
2542 grt / 1653 nrt /300,2 ft 40,3 pés 25,2 pés 
Construtor de motoresThomas Richardson & Sons
Detalhe do motor
CI2cyl (40, 73 x 40in), 220hp, 1 parafuso 

Primeiro proprietárioPrimeiro porto de registroData de registro
Soc. di TM Raggio & Co., Gênova Genoa 
Outros nomes
Proprietário subseqüente e histórico de registro
1885 Navigazione Generale Italiana, Palermo 
1910 Soc. Nazionale di Servizi Marittimi, Palermo 
1913 Società Marittima Italiana, Palermo / Napoli
História do navio
Observações
Fim de anoDestino / Status
1923 Quebrado  
Detalhe de Disposição
Q3 / 1923 foi desfeito. 
* Não há fotos disponíveis para o Vapor Scrivia

Família CESCA e o Vapor Scrivia


Família relacionada com o Grupo 10.2 da Genealogia. 



A razão de estar relatando fatos relacionados ao Vapor Scrivia, reside que na lista de passageiros oriundos de Gênova, na página número 06 e sob os números 348, 349 e 350, estão nossos bisavós maternos Giuseppe Luigi CESCA e sua esposa Catterina De Conto, mais seu filho NATALE STEPHANO GIOVANNI CESCA, nosso avô. Imigrantes italianos, originários do distrito de Valmareno, município de Follina, Treviso, Itália.

 Arquivo Nacional - Rio de Janeiro


           A família CESCA é originária do distrito de Valmareno, Follina, Treviso, no norte da Itália, na região do Vêneto, com cerca de 3.644 habitantes nos dias atuais. Estende-se por uma área de 24 Km² e com densidade populacional de 152 hab/Km², fazendo fronteira com com os municípios de Cison di Valmarino, Fara di Soligo, Mel (Belluno), Miane e Pieve di Soligo. Encontra-se a uma altitude de 200 m acima do nível do mar.



 Fotografia de 29/09/2007
Vista da casa de Fabio De Mari, em primeiro plano o Comune de Foliina, ao fundo e a esquerda, Frazione di Valmareno.


         Follina é uma pequena vila aninhada no sopé dos Alpes Bellunesi, sendo que a paisagem e o contexto histórico que a torna uma das cidades mais queridas e populares da histórica Marca de Treviso. Situado num vale verdejante, rica em florestas, mananciais hídricos e as vinhas verdejantes, é uma área rica em história e terra de origem de importantes dinastias nobres que fizeram a história da República de Veneza.
         Para maiores informações, indicamos o site oficial de município de Folina.




Filhos de Giovanni Cesca e 
Filomena Roccon 

         

          Na foto ao lados temos os filhos de Giovanni CESCA e Filomena Roccon, sendo o casal da esquerda Catterina De Conto e Giuseppe Luigi CESCA (sentado) e também em pé de barba Antônio CESCA e sua esposa Luiza Todero. Senyados estão Marieta CESCA e Luigi CESCA. A família partiu do distrito de Valmareno, Follina, Treviso, no início de novembro de 1883, com destino ao porto de Gênova, local de partida definitiva para a maioria do imigrantes italianos em fins do século 19.  









Giuseppe Luigi CESCA e  Catterina DE CONTO
          








         
         Na mesma viagem, nossos bisavós Giuseppe Luigi CESCA, 26 anos, e sua esposa Catterina De Conto, 23 anos, com seu filho  e nosso avô NATALE STEPHANO GIOVANI CESCA, com 1 ano de idade.



Vista parcial da Relação e Passageiros do Vapor SCRIVIA em 15/11/1884.
Registro da Família CESCA na página 06 relação de passageiros com números de 343 a 350 do Vapor Scrivia.


*** Veja a LISTA ORIGINAL de Passageiros do Vapor SCRIVIA ***



NATALE STEFANO GIOVANNI CESCA, nasceu em 25/12/1882, no distrito de Valmareno, município de Follina, Treviso e batizado em 12/01/1883 na Paróquia do Distrito de Valmareno. Partiu com seu pais e avós, com aproximadamente 10 meses de idade. No vapor italiano SCRIVIA,  encontra-se na lista de passageiros com o número de ordem 350, que pode ser vista na página 06 da lista original de passageiros. 


Fotografia da Família de Natale Stefano Giovanni CESCA em 25/12/1950.
À esquerda, filhos com Margarida Raquel Pasqual (2ª esposa): Dalva Leonilla, Erma, Remo, Alda Nadia e Elsa Rosa.
Atrás de Natale Cesca a 3ª esposa Maria Ferrari (não teve filhos).
À direita, filhos com Augusta Giacomett (1ª esposa): Severo, Maria, Adelina, Izena e Zoraide (gêmeas)



Casa de Natale Stephano Giovanni Cesca, construída entre 1933 e 1934, na Linha Vicentina,município de Farroupilha, RS. 



Fotografia de 18 de dezembro de 2003
Gilmar Baldissera (neto) na casa onde viveu Natale Stefano Giovanni CESCA
com seus pais Giuseppe Luigi CESCA e Caterina De Conto,
 na Linha Santa Bárbara, município de Monte Belo do Sul, RS.


Fotografia de 29 de setembro de 2007

A família embarcou no Vapor SCRIVIA, rumo ao Rio de Janeiro em 22 de novembro de 1883, cuja viagem teve escala na Ilha de São Vicente (Ilhas Canárias), rota para embarcações com destino ao Brasil e América do Sul em fins do século oitocentista. Após 22 dias de viagem em alto mar, chegaram ao primeiro porto e destino na cidade do Rio de Janeiro, precisamente na Ilha das Flores, que após trâmites imigratórios de três dias e também para descanso, tomaram a segunda embarcação rumo à província do Rio Grande do Sul (hoje Estado), aportando em Porto Alegre na data de 25 de dezembro de 1883, conforme os relatos de Erma CESCA, filha de Natale Stephano Giovanni CESCA. Deste porto da capital gaúcha, partem para o destino definitivo, no lote colonial da Linha Santa Bárbara, na Colônia Dona Isabel, pertencente ao então município de Bento Gonçalves, RS, atualmente é o município de Monte Belo do Sul, RS.




     Cartas do Imigrante Paolo Rossato e

passageiro do Vapor Scrivia


Partiu de Gênova em 22 de novembro de 1883 chegando ao Rio de Janeiro a 15 de dezembro de 1883


         Nesta mesma viagem, PAOLO ROSSATTO e sua esposa Rachele Massingnani, relacionados na lista de passageiros sob os números 802 e 803, na página 12, passageiros do mesmo vapor Scrivia, descreve em suas cartas  como foi a travessia do Oceano Atlântico em direção ao Rio Grande do Sul até o destino final no atual município de Caxias do Sul



Registro de Passageiros do Vapor Scrivia, Paolo Rossato e esposa sob os nº 802 e 803.


          As três cartas selecionadas para análise neste ensaio são do imigrante italiano Paolo Rossato, 29 anos, que com sua esposa Rachele Massingnani, partiram da Itália, no vapor SCRIVA, a 22 de novembro de 1883 e chegando ao Rio de Janeiro em 15 de dezembro de 1883. Cartas que foram enviadas à seus pais, Sperandino Rossato e Maria Crosara. A chegado ao Rio Grande do Sul, por via marítima, foi no dia 22 e, dois dias após partiram para Poro Alegre, onde desembarcaram no dia de Natal. No dia seguinte deixaram a capital a bordo de pequeno vapor pelo rio Caí, alcançando seu destino na colônia de imigração de CAxias do Sul, a 29 de dezembro do mesmo ano.

          Das três cartas aqui selecionadas, a primeira foi escrita 12 dias após a chegada ao Brasil, ainda em São Sebastião do Caí A segunda foi um mês e meio depois de instalados em Caxias, contendo dados interessantes sobre a colônia italiana. A terceira, sem data, mas possivelmente de maio de 1884, traz observações e dicas de como realizar a viagem marítima ao Brasil.



Primeira Carta em 27 de dezembro de 1883

         A primeira carta de Paolo Rossato, com data de 23/12/1883, foi enviada com evidências tendenciosas procurando transmitir suas intenções aos amigos e familiares, o quanto era vantajoso emigrar. Assim descreve:



             Juntamente com Rachele, parti de Genova, com grande alegria, no dia 22 de novembro  (...) Em dez dias chegamos a São Vicente, depois em 11 dias chegamos ao Rio, e lá, nos conduziram a uma casa de imigração, numa ilha chamada do Galo (...) Do Rio de Janeiro rumamos para Rio Grande, depois para Pelotas e enfim, para Porto Alegre. Seguimos após por um vaporzinho e chegamos a São Sebastião, por um rio que é um terço maior que o Agno. Aqui encontram-se laranjas a 10 réis e por vezes custam apenas o trabalho de colhê-las.
            No dia 28 partiremos para a colônia, às custas do governo. Aliás, desde o Rio de Janeiro recebemos tudo do governo.
        Antes de partir para a América, parecia que partíamos para o desespero, e encontramos, entretanto, cidades como na Itália. Aqui agora estamos no verão. Comem-se melancias, uvas figos, laranjas. E vocês, entrementes estão com neve. Mas o calor aqui não é muito e a gente encontra-se muito bem. Aqui troveja e chove. Resumindo, posso dizer que tivemos uma boa viagem e estamos bem.

              Eu e a Rachele vos saudamos a todos de coração; pai, mãe, irmãos, irmãs minha cunhada Maria e meu tio Pietro. Rachele saúda a Beppa e a espera aqui.

                                                           Adeus, adeus

                                                           suo filho
                                                           Paolo Rossato.


A segunda Carta em 17 de fevereiro de 1884


Nesta carta escrita por Paolo, também endereçada a seus pais, datada de 17 de fevereiro de 1884, já estando o casal instalado na colônia de Imigração de Caxias, de posse do lote colonial, financiado pelo governo do Rio Grande do Sul, assim descreve:


                         Por 800 mil réis compramos a colônia e ficamos aqui, uns próximos aos outros. O Maximo e o Giovanni compraram uma colônia; O Gio e a Maria outra; uma outra os Balarini e outra os Meneguzzo. Temos dois anos sem juros para pagar. Depois se não conseguimos, temos que pagar juros. Creio, porém, se meus irmãos e meus pais vierem podemos pagá-la em tempo. Se estivessem aqui, teríamos agora um trabalho empreitado por 12 de nós. O nosso contrato foi por 1,550 mil réis e podemos concluir em 50 ou 55 dias. Por isso, se estivessem aqui os meus irmãos, poderíamos pagar a terra com facilidade.

                         As colônias aqui são muito boas, pois dão de tudo, milho e trigo como na Itália e é verdade o que dizem que com poucas videiras fazem muitos barris de vinho, com 15 vinhas, em 3 anos se consegue 1 barril de bom vinho. E vocês nem imaginam como uma vinha cresce aqui em 3 anos. No rio de nossa colônia pode-se montar um moinho e uma serraria movido a água. As águas são boas e os ares são bons. A posição é alta, mas não com montes e sim com ondulações. Não há grandes frios e nem calores. No Campo(2) agora há mais de 1,400 habitantes entre italianos e tiroleses e pensa-se mesmo em formar uma Nova Itália. Há mais de 30 vendas, encontra-se de tudo, como em Valdagano, e iniciaram já uma outra igreja.

                          Querem saber como andam os brasileiros aqui na América? Usam calças com flores vermelhas e rigas. As calças são estreitas na cintura, como cuecas, mas de pernas largas e apertadas no fundo. Andam de pés descalço, ou de chinelos ou então de botas a meia-canela (...) Num mês, aqui, comi tantos pêssegos como em toda minha vida na Itália(...)
                          Tratem de vir o quanto antes possível, por que pretendem começar em breve uma ferrovia de Porto Alegre a Santa Catarina.(...)
                           Por hoje, saúdo a vocês e a toda a minha família, minha irmã Teresa e meu tio Pietro. Saúdem meu locador, minha avó e toda a família, a Tei e Luigi Munaro, meu cunhado. Digam aos parentes que falavam que a Rachele estava tísica, que ela não está mais amarela como antes, mas engordou e está corada, a ponto que vocês não a reconheceriam. Ela envia saudações cordiais á sua avó e a todos seus cunhados e cunhadas, e a sua cunhada Maria, a Madalena, ao Luciano, e a nosso tio Pietro(...) Digam a Titon, aquele que vende farinha lá em baixo, na Praça das Galinhas, que encontrei seu irmão: encontra-se aqui no campo, comprou uma colônia, casou-se com uma jovem de Mantua e tem 3 filhos.

                           Não me prolongo mais. Envio-lhes um beijo. Adeus, adeus.

                                             Seu filho
                                             Paolo Rossato
P. S. – A Rachele manda saudar a Beppa e diz que a espera, para ver quem é a melhor    para andar a cavalo. 



A terceira Carta:  Maio de 1884


           Ao enviar a terceira carta, que não possui data, mas segundo Stoltz, possivelmente escrita em maio de 1884, Paolo se esforça para fornecer as melhores dicas para a viagem de seus familiares até as colônias. Não temos as prováveis cartas remetidas de seus familiares na Itália, mas segundo o texto, devem ter mantido contato, visto que, Paolo em sua narrativa trata dos detalhes da travessia, da Itália até a serra gaúcha. A vinda dos familiares estaria certa.



                           Tomem cuidado em Genova, são todos ladrões, se pudessem arrancariam também o coração. E vocês, quando chegarem em Genova, vão fazer as refeições em São Pedro della Rena: é um pouco mais longe, mas compensa. Cuidem de sair de casa de tal forma que, chegados a Genova, partam de imediato. Providenciem pelas coisas necessárias em Valdagno se for o caso, tragam um corote de rum e um de azeite e cebolas, mas compre a grelha em Genova. Tomem cuidado, não vão atrás de tantos velhacos. Diga ao Antoni que escreva logo a companhia dizendo que são 20 ou 30 passageiros que vão para a América e pergunte qual é o último prazo para o pagamento.

                           Mas tratem de vir o quanto antes e, se possível, venham todos juntos. Se não for possível venham apenas os que conseguirem, mas principalmente os homens, por que ganham dinheiro, visto que as mulheres, por hora, não ganham nada. Escrevam-me o quanto antes qual a data da vinda, para que possa aguarda-los eu também, pois tenho uma colônia que tem 1,500 X 250 metros, e se vocês não vierem terei que restitui-la. Digam-me se Luciano e Madalena vêm também. Se meu locador e família tencionam partir, haverei de escrever-lhes em breve. Escreverei logo também para vocês a respeito do que devem fazer no navio. Mandem-me duas ou três cartas seguidas.

                                     Adeus, adeus.

                                     O filho

                                     Paolo Rossato.



As cartas revelam os mais variados aspectos e elementos concernentes a imigração.

Abandonar a terra natal na Europa, para recomeçar a vida no novo mundo, distante e desconhecido, este foi um fenômeno histórico empreendido por gente comum, que buscava melhores condições de vida. Os caminhos abertos pela história biográfica não requerem necessariamente, documentos originados pelos grandes personagens, seu objeto tem-se mostrado muito rico, seguindo os vestígios de gente comum.



História da Companhia Marítima


Società Italiana di Transporti Marittimi Raggio & Co., Genoa 1882-1885



          Società Italiana di Transporti Marittimi Raggio & Co. foi fundada em 06 de fevereiro de 1882 por Carlo, Edilio e Armando Raggio e associados em Gênova, com um capital social de cinco milhões de liras. O principal objetivo era concorrrer com uma frota de passageiros e de carga  a vapor entre a Itália e a América do Sul.


         A família Raggio já estava construindo dois navios a vapor 500 toneladas de carga, com mais 2.032 toneladasde  passageiro e da carga do navio INIZIATIVA, lançado pela A. Stephen & Sons de Glasgow em 26 de julho de 1881. Sua viagem inaugural teve início em 19 de outubro de 1881de Gênova para Montevidéo e Buenos Aires. Os dosi pequenos vapores de carga e passageirosn PERSEVERO e PERTUSOLA, após concluídos, foram vendidos para a Navigazione Generale Italiana ( NGI ) em 1881.


         As ordens eram logo colocadas na Grã-Bretanha por sete navios irmãos do INIZIATIVA. eles eram de vapor único parafuso, cujo composto motores lhes deu uma velocidade de 10 nós, sendo fornecido alojamentovpara 24 passageiros em Primeira Classe, 24 em Segunda Classe e 1.000 em Terceira Classe.



Empresa Construtora do Vapor SCRIVIA

Raylton Dixon & Co.



         O primeiro a ser concluído foi um produto de Raylton Dixon & Co., o SCRIVIA, que partiu de Gênova para Buenos Aires, em 11 de dezembro de 1882, seguido pelo POLCEVERA, de Blackwood & Gordon de Port Glasgow, em 16 de março de 1883, seguido pelo LETIMBRO também do Blackwood & Gordon de Port Glasgow.

         Seguinte novato Raggio foi outro produto Blackwood & Gordon, o STURA. Ela abriu sua carreira com quatro viagens do Clyde or Cardiff para Gênova com carvão, depois de uma viagem de Cardiff para Gênova com carvão e, depois da viagem de Cardiff para Bombaim via canal de Suez, mais três viagens de Cardiff para Gênova ou Nápoles com carvão e, finalmente, o primeiro navio em 16 de Dezembro de 1884 de Gênova para Buenos Aires. O ENTELLA também da Blackwood & Gordon followed in 1883. As duas unidades finais da série foram os BORMIDA e BISAGNO da  Burrell & Sons of Dumbarton.

         O navio SIRIO com 4.141 toneladas foi lançado pelo Napier de Glasgow, em 24 de março de 1883. Ele partiu em 19 de junho de Gênova, chegou no dia 27, sua viagem inaugural a partir daquele porto em 15 de Julho de Montevidéu e Buenos Aires. Seus motores de três cilindros compostos dando-lhe uma velocidade de 13 nós. Suas acomodações de primeira classe, como ainda eram habituais no Atlântico Sul na época, estava situado à popa. A segunda classe consistia de 40 camas e que também acomodava 1.200 passageiros de terceira classe.

        O comissionamento do SIRIO coincidiu com um acordo entre Raggio & Co. e da Societa Rocco Piaggio  de realizar a linha em comum de Nápoles e Gênova para o River Plate, partidas a ser quinzenal. Rocco Piaggio forneceu o Umberto I e a L'ITALIA, enquanto Raggio forneceu o SIRIO com 4.150 toneladas, cuja viagem inaugural começou simultaneamente com o início do contrato. Dois navios irmãos deste último, o Orione e Perseo, seguido no início de 1884 e, finalmente, a Piaggio Rocco com o Vapor REGINA MARGHERITA.

         Dois navios irmãos do SIRIO em seguida, foi o navio a vela ORIONE de Gênova, em 15 de janeiro de 1884 e Perseo, em 15 de fevereiro. Uma chamada foi feita para o exterior em Las Palmas para o Rio da Prata, Montevidéo chegou a estar em 21 dias a partir de Gênova. De Buenos Aires, as chamadas foram feitas em Montevidéo, no Rio de Janeiro e Cádiz.

        A construção dos navios SIRIO, ORIONE e PERSEO, logo após a conclusão dos sete navios menores, eram demasiados ambiciosos e a Società Italiana di Transporti Marittimi Raggio & Co., que foi incapaz de continuar. Quando a Navigazione Generale Italiana - NGI começou com um serviço para a América do Sul, em novembro de 1884, que criou uma oportunidade para Riaggio & Co., para vender os seus onze navios em janeiro de 1885 a NGI – Societa Italiana di Tranzporti Maitimi Raggio & Co, que entrou em liquidação em 1885. 





















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