Família Baldissera - Grupo 10.10
Antonio BALDISSERA & Angelica SALVADOR
Angelica Salvador e Antonio Baldissera |
A família de Antonio BALDISSERA, descrita no grupo 10.10 da genealogia, é originária do comune de Castelo di Godego. Treviso, na região do Veneto, nordeste da Itália, da qual partiram a maioria dos imigrantes italianos para o Brasil e para o Rio Grande do Sul, em fins dos anos oitocentistas.
O casal Domenico Baldissera e Fiorina Favrin, pais de Antonio, partiram do comune de Castello di Godego, em fins de 1885, cujo destino final foi a então província do Rio Grande do Sul, no município de Bento Gonçalves, na linha Presidente Soares, à época o 2° distrito, localidade em que foi contemplado com o lote colonial n° 45, como consta no registro do livro Códice SA - 119, do Fundo de Imigração, Terras e Colonização da ex-colônia de Conde D'Eu, com área de 151.250 metros quadrados, ao preço de 2 réis/m², cujo valor total foi de 65$500 (sessenta e cinco mil e quinhentos réis) e com data de pagamento em 31 de março de 1895, ocasião em que se habilita a conquistar o Título Definitivo, o que vem a acontecer somente em 15 de dezembro de 1897, portanto dois anos após a quitação do lote, registrado na folha 1 do livro 61, disponível no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, RS.
O casal Domenico Baldissera e Fiorina Favrin, pais de Antonio, partiram do comune de Castello di Godego, em fins de 1885, cujo destino final foi a então província do Rio Grande do Sul, no município de Bento Gonçalves, na linha Presidente Soares, à época o 2° distrito, localidade em que foi contemplado com o lote colonial n° 45, como consta no registro do livro Códice SA - 119, do Fundo de Imigração, Terras e Colonização da ex-colônia de Conde D'Eu, com área de 151.250 metros quadrados, ao preço de 2 réis/m², cujo valor total foi de 65$500 (sessenta e cinco mil e quinhentos réis) e com data de pagamento em 31 de março de 1895, ocasião em que se habilita a conquistar o Título Definitivo, o que vem a acontecer somente em 15 de dezembro de 1897, portanto dois anos após a quitação do lote, registrado na folha 1 do livro 61, disponível no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, RS.
Domenico Baldissera, filho de de Pietro e Angela Marcon, nasceu no Comune de Istrana, Treviso, em 18/09/1818, sábado, casando-se em 20/04/1842, em uma quarta-feira, na cidade de Castello di Godego, com Fiorina Favrin, nascida em 30/03/1820, quinta-feira, no mesmo município. Cabe salientar, que os pais Pietro Baldissera e Angela Marcon, residiam no Distrito de Sala, em italianos, Frazione di Sala, do município de Istrana.
Domenico se casou aos 23 anos, 6 meses e 15 dias de idade, enquanto, que Fiorina Favrin contava no dia de seu casamento com 22 anos e 21 dias de idade. Ambos vieram a falecer na Linha Presidente Soares.
O casal de imigrante do vêneto, Domenico Baldissera e Fiorina Favrin, chegaram ao Brasil no final do anos de 1885, ele contando com 67 anos e sua esposa com 65 anos de idade. Partiram de sua residência em Castello di Godego rumo ao Porto de Gênova com seus filhos, noras e netos. Na ocasião, vieram a viúva e nora Regina Bagetto (grupo 10.2), mais seus quatro filhos meninos, Francesco Baldissera e esposa, a filha Giuditha Baldissera e seu esposo Andrea Tristacci, além do filho mais jovem do casal Antonio Baldissera, solteiro.
Antonio Baldissera, chegou na linha Presidente Soares, Bento Gonçalves, RS, hoje pertencente ao município de Garibaldi, RS, com 23 anos de idade. Nasceu no comune de Castello di Godego, Treviso, em 15/08/1862, e, dois dias após seu nascimento, foi batizado na Parochia della Natività di Maria Santíssima, pelo padre Antonio Zandonardi, cujos padrinho foi Pietro Ceron e sua parteira Antonia Santi.
Castelo di Godego, Treviso, está quase na extremidade norte da Pianura Padana, a uma altitude de 45 metros do nível do mar e a 28 quilômetros da capital Treviso, como distante de 55 quilômetros da capital Veneza e a 40 quilômetros ao sul do lendário monte Grappa.
A Família Baldissera, quando nasceu Antonio, morava na rua Cà Leoncino, 226, Castelo di Godego, Treviso, e permaneceu neste local até emigrarem para o Brasil em fins de 1885. Quando os pais Domenico e Fiorina Favrin deixaram a Itália para morar no Rio Grande do Sul, na colônia Conde D'Eu, linha Presidente Soares, trouxeram os filhos Antonio, Francesco e sua esposa Maria Ballan com a filha Santa Regina, Giuditha e o genro Andrèa Tristacci, a nora e viúva Regina Baggetto, esposa de Pietro Desiderio Baldissera (este faleceu em Castello di Godego, antes da partida em 29/09/1885) e 4 netos de nomes Angelo, Gio Batta (este é bisavô de Gilmar Baldissera), Desiderio e Macedonio, este se perdeu no desembarque no porto de Porto Alegre ao mudar de embarcação para a serra gaúcha.
Com a partida da família de Domenico Baldissera e Fiorina Favrin, permaneceu em Castello di Godego, Treviso o primeiro filho Luigi Baldissera, casado em primeira núpcias com Maria Luigia Zara, e que tiveram os filhos Giovanni Carlo, Luigia Maria e Giustina Santa Baldissera e em segundas núpcias com Paola Girolimettto, em princípio sem filhos. Também permaneceu em Castello di Godego a terceira filha Anastazia Baldissera e irmã de Antonio Baldissera, este filho mais jovem do casal.
A terceira filha Anastazia Baldissera de Domenico e Fiorina Favrin, permaneceu na Itália quando da partida dos pais e parentes em fins de 1885. Anastazia Baldissera chegou com seu esposo Luigi Rebalatto, após 7 anos, e certamente pelas cartas dos pais informando da realidade no novo mundo. Chegaram em 01/01/1892 em Porto Alegre, como consta no Registro de Entrada de Imigrantes, indo se estabelecer no lote de n° 46 da Linha Presidente Soares, município de Garibaldi, RS, em 07/01/1892, lote ao lado do pai.
Com a chegada da terceira filha Anastazia Baldissera e o marido Luigi Rebelatto, a ocpação da Colônia de Alfredo Chaves já era realidade. Em 1885, possivelmente com os trevisanos Baldissera, chegava também a família Salvador, assentada na vizinhança. Veja o relato de Dozolina Baldissera Trombetta, 87 anos, 2001:
"Quando o avô Antonio Baldissera, 23 anos, solteiro, chegou à Garibaldi, os irmãos e os pais foram colocados na colônia da linha Presidente Soares, nos lotes 41 e 45,. O pai sempre me contava que o casamento dele foi um pouco engraçado... Antonio casou com angélica Salvador em dia de semana, aproveitando a passagem do padre que chegou para fazer batizados, casamentos, confissões, rezar missa... Então a visita de um padre era rara. Ao saberem que padre estava por chegar, rapidamente as duas famílias decidiram casar os filhos. O casamento foi na capela daquela comunidade de São Gaetano, e cada um dos noivos voltou para sua casa, com os pais. Somente no sábado, após a festa de casamento, ficaram juntos"
Com o casamento consumado, a família de Antonio Baldissera e Angelica Salvador, que permaneceu na linha Presidente Soares, Garibaldi, no convívio de seus pais até o anos de 1912, quando o primeiro filho Fioravante Pedro Baldissera, na data de 01/08/1912, com 22 anos de idade, se casa com Thereza Gaboardi, com 21 anos, filha dos cremoneses Henrique e Lucia Gaboardi. Este casamento gerou os filhos: Dozolina, Leonardo, Norma, Érico, Orlando, Carmem e Gelvino Baldissera.
Angélica Salvador, faleceu em 07/06/1928, com 58 anos. Antonio Baldissera, vem a falecer em 08/02/1937, no município de São Valentim, RS, com 74 anos.
Os filhos de Antonio Baldissera e Angelica Salvador, pela ordem de idade, Fioravante Pedro, Virginia, Giuditha, Domingos, Fortunato, Angelo, Santina, Antonia Luiza, Luiz e Fiorina, nasceram na linha Presidente Soares, hoje município de Santa Teresa, RS,
Angélica Salvador, faleceu em 07/06/1928, com 58 anos. Antonio Baldissera, vem a falecer em 08/02/1937, no município de São Valentim, RS, com 74 anos.
Os filhos de Antonio Baldissera e Angelica Salvador, pela ordem de idade, Fioravante Pedro, Virginia, Giuditha, Domingos, Fortunato, Angelo, Santina, Antonia Luiza, Luiz e Fiorina, nasceram na linha Presidente Soares, hoje município de Santa Teresa, RS,
Filhos de
Antonio BALDISSERA & Angelica SALVADOR
1 - Fioravante Pedro Baldissera (11/08/1890 - 30/03/1970)
Em São Valentim nasceram mais filhos de Fioravante: Carmem, Leonardo e Gelvino. Em 14/01/1933, Dozolina Baldissera casou com Pedro Trombeta, ferreiro em São Valentim, e cujo ofício ensinou a Domingos Baldissera. O sobrinho Érico também se interessou pela atividade. A família Trombeta mudou-se para Erval Grande e depois para Xanxerê. Em fins de 1969 chegou a Chapecó.
Fonte: Livro Povoadores de Cotiporã, Rovílio da Costa, Est Edições, pág. 299.
4 - Domingos Baldissera (21/11/1900 - 25/08/1989)
5 - Fortunato Baldissera (21/04/1903 - 13/08/1974)
6 - Angelo Baldissera (27/07/1904 - 16/09/1977)
7 - Santina Baldissera
9 - Luiza Baldissera (15/11/19012 - **/**/****)
10 - Luiz Baldissera (21/11/19013 - 23/06/1988)
11 - Fiorina Baldissera (03/09/1927 - 10/09/2000)
A família sempre permaneceu na Linha
Presidente Soares, em Garibaldi, quando em 01/08/1912, Fioravante
Pietro, com 22 anos, primogênito dos descendentes de imigrantes, casou com
Thereza Gaboardi, 21 anos, filha dos cremoneses Henrique e Lúcia
Gaboardi.
Desse casamento nasceram:
Dozolina e Leonardo (residem em Chapecó),
Norma (faleceu em São Valentim), Érico e
Orlando (falecidos em Chapecó), Carmem
(residente em Passo Fundo) e Gelvino (reside em
Florianópolis).
Dozolina, primeira filha de
Fioravante e Thereza, nasceu em 03/04/1914. Quando tinha pouco mais de um
ano, a família mudou-se para Anta Gorda-RS, pois havia
necessidade de terra para todos. Embora bem adaptados ao lugar, onde Fioravante
foi strardin (zelador de
estradas), em 1920 a família, com seus três filhos, Norma, Érico
(*29-7-1918) e Orlando (com quatro meses), partem para São Valentim, interior de
Erechim, cuja viagem de carroça foi demorada e penosa.
"Quando
chegamos, SãoValemtim era ainda mata virgem. Fomos morar, por um tempo, com
parentes. Depois serraram as madeiras para construir a casa. Foi muito difícil,
porque a madeira foi serrada a mão. Tios Domingos e Fortunato, com mais um
vizinho, cortaram uma árvores a armaram o cavalete para serrar as toras de
pinheiro: eram dois em embaixo e um em cima para puxar a serra. Para seguir o
alinhamento de um barbante esticado, era marcado com carvão.
Num dia serravam três ou quatro tábuas... Quando tinham
serrado o sufieciente para a metade da casa, interromperam o serviço, porque
foram derrubar o mato para poder plantar e conseguir algum alimento..."
(Dozolina).
Angélica Salvador,
falecera em 07/06/1928, com 58 anos. Em 08/02/1937, em São Valemtim, com 74
anos, morre também Antônio Baldissera. Em São Valentim nasceram mais
filhos de Fioravante: Carmem, Leonardo e Gelvino. Em 14/01/1933, Dozolina
Baldissera casou com Pedro Trombeta, ferreiro em São Valentim, e cujo ofício
ensinou a Domingos Baldissera. O sobrinho Érico também se interessou pela
atividade. A família Trombeta mudou-se para Erval Grande e depois para Xanxerê.
Em fins de 1969 chegou a Chapecó.
Fonte: Livro Povoadores de
Cotiporã, Rovílio da Costa, Est Edições, pág. 299.
mi chiamo Luigi Baldissera sono nato a Vercelli il 12 genn 1949 sono cresciuto a Borgo d'Ale (VC) e vivo a Torino dal 1973 data che mi sono sposato con Testore Teresa Angela Egle ed abbiamo due figli, Paolo nato il 22 marzo del 1977 attualmente ingegnere ricercatore al Politecnico di Torino. poi nel 1984 è nata Elisa che laureata in Arte Grafica partecipa a concorsi internazionali e vive a Torino come il fratello. Mio padre Lodovico era nato a Castel di Godego nel luglio del 1917 figlio di Ernesto Baldissera ( non conosco le origini). qualcuno riesce a congiungermi ad altri baldissera anche lontanamente parenti? la mia e mail "luigi.baldissera@stepspa.com"
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