Pietro Desiderio BALDISSERA & Regina BAGETTO
A família de Pietro Desiderio BALDISSERA, descrita no grupo 10.2 da genealogia, e originária do comune de Castelo di Godego. Treviso, na região do Veneto, nordeste da Itália, da qual partiram a maioria dos imigrantes italianos para o Brasil e para o Rio Grande do Sul, em fins dos anos oitocentistas.
Prefeitura de Castello di Godego, Treviso. Neste local estão os registros civis de nossos antepassados. |
O casal Domenico Baldissera e Fiorina Favrin, pais de Pietro Desiderio, partiram do comune de Castello di Godego, em fins de 1885 pelo que se pode apurar até o momento, cujo destino final foi a então província do Rio Grande do Sul, no município de Bento Gonçalves, na linha Presidente Soares, à época era o 2° distrito, local em que foi contemplado com o lote colonial n° 45, como consta no registro do livro Códice SA - 119, do Fundo de Imigração, Terras e Colonização da ex-colônia de Conde D'Eu, com área de 151.250 metros quadrados, ao preço de 2 réis/m², cujo valor total foi de 65$500 (sessenta e cinco mil e quinhentos réis) e com data de pagamento em 31 de março de 1895, ocasião em que se habilita a conquistar o Título Definitivo, o que aconteceu somente em de 15 de dezembro de 1897, portanto dois anos após a quitação do lote, registrado na folha 1 do livro 61, disponível no Arquivo Histórico do Rio Grande do Sul, RS.
Domenico Baldissera, filhos de de Pietro e Angela Marcon, nasceu no Comune de Istrana, Treviso, em 18/09/1818, sábado, casando-se em 20/04/1842, em uma quarta-feira, na cidade de Castello di Godego, com Fiorina Favrin, nascida em 30/03/1820, quinta-feira, no mesmo município.
Domenico se casou aos 23 anos, 6 meses e 15 dias de idade, enquanto, que Fiorina Favrin contava no dia de seu casamento com 22 anos e 21 dias de idade. Ambos vieram a falecer na Linha Presidente Soares.
O casal de imigrante do vêneto, Domenico Baldissera e Fiorina Favrin, chegaram ao Brasil no final do anos de 1885, ele contando com 67 anos e sua esposa com 65 anos de idade. Partiram de sua residência em Castello di Godego rumo ao Porto de Gênova com seus filhos, noras e netos. Na ocasião, vieram a viúva Regina Bagetto, mais seus quatro filhos meninos, Francesco Baldissera e esposa, a filha Giuditta Baldissera e seu esposo Andrea Tristacci, além do filho mais jovem do casal Antonio Baldissera, solteiro.
Aqui cabe um registro, que pela pesquisas de outros colaboradores, que haviam mais filhos do casal e que se chamavam Ângelo Baldissera, Gio Batta Baldissera, Macedonio Baldissera e Angela Baldissera, com registros em aberto por falta de informações ou por terem emigrados da Itália para outros países, como Austrália, Estados Unidos ou Canadá.
Assinatura de Pietro Baldissera em registro de sua filha Angela realizado em Castello di Godego no dia 21/07/1882. |
PIETRO DESIDERIO BALDISSERA, nasceu em 07/03/1851, sexta-feira, no município de Castelfranco Veneto, Treviso, que deu origem ao novo município de Castelo di Godego, Treviso, onde faleceu aos 29/09/1885, em uma terça-feira, com 34 anos, 6 meses e 24 dias de idade de forma prematura e vitimado pelas doenças daquele período da história veneta.
Pietro, então com 23 anos, 9 meses e 19 dias, vem a se casar com Regina Bagetto, que contava com 19 anos, 8 meses e 1 dia de idade, no dia 26/12/1874, em um sábado, no comune de Castello di Godego, Treviso. A curiosidade, que está por conta dos registros de casamento no civil do casal, que se encontra registrado em dois municípios, ou seja, na cidade natal de Pietro e também na cidade natal de Regina Bagetto, em Rossano Veneto, província de Vicenza, distante 5 quilômetros uma da outra.
Foto de 1920. Na esquerda em pé: Emma Belato e seu esposo Desiderio Baldissera, com seu único filho Pedro ao lado da vó Regina Bagetto, sentada. Esta foto foi cedida por Valmor Baldissera, neto. |
Regina Bagetto, nossa bisavó, nasceu em 25/04/1855 na cidade de Rossano Veneto, Vicenza, que após a marte de seu esposo Pietro Desiderio, emigrou com seus 4 filhos Angelo, Gio Batta (Giovanni Battista), Macedonio e Desiderio, ao final de 1885, com seus sogros Domenico Baldissera, 67 anos, e Fiorina Favrin, 65 anos.
Nesta viagem, além da tristeza de deixar a velha pátria italiana em definitivo, a nossa bisavó, viúva, sofre outro trauma na chegado ao porto de Porto Alegre, RS, onde perde no meio da multidão e sem falar uma palavra de português, o seu filho Macedonio no cais do porto, devido a pressa em pegar a nova embarcação e menor, para o porto do rio de São Sebastião do Caí, rumo a serra gaúcha e linha Graciema em Bento Gonçalves.
Assinatura de Regina Baggeto em 30/03/1897, mais Francesco Baldissera (cunhado) e Silvio Biagiotti (convivente). |
A tristeza, de forma persistente, não estava somente em deixar a velha pátria e ainda por perder no porto de Porto Alegre mais uma filho, que não sabemos o fim que teve, mas, que se abateu também na partida de Castello di Godego, quando teve que se despedir definitivamente da filha Angela, deixando-a aos cuidados do tio Luigi Baldissera, irmão mais velho de Pietro Desiderio, que permaneceu na velha Itália. Angela estava adoentada, pelas circunstâncias históricas da região do vêneto e proibida de embarcar no navio rumo ao Brasil devido sua enfermidade, vindo a falecer três anos após em 1888 com os tios em Castello di Godego, Treviso.
Ao chegar na colônia Dona Isabel, recebeu em concessão do Império do Brasil, seu Imperador Dom Pedro II, o lote colonial número 45 a Título Oneroso, na Linha Graciema, com área de 242.000 b² (braças quadradas), ao valor de R$ 2,00/b², com valor total de R$ 100$000 mil réis. O pagamento se deu no prazo de 10 anos, negociados com o governo Imperial do Brasil, quitados em 31/03/1895. O Titulo Definitivo de posse e propriedade aconteceu em 27/11/1897, portanto, dois anos após a quitação, cujo registro se encontra no livro n° 51 à folhas 129 do Fundo de Agricultura, Imigração e Terras daquele período.
Acima, como se pode observar na medição, há o lote de n° 45 da Linha Graciema, realizado em 28/11/1895, nas terras onde Regina Bagetto e seus três filhos de cinco gerados, viveram e que hoje pertence ao município de Santa Tereza, emancipado de Bento Gonçalves, RS. No ressenceamento realizado pelo governo em 01/09/1920, Regina Bagetto foi identificada sob o número de 2.040, residente na linha Graciema.
Com a análise da data de chegada de Regina Bagetto, mais o registro de marte de seu marido Pietro Desiderio Baldissera em Castello di Godego, e o de nascimento do filho mais jovem Desiderio, se conclui, que Regina Bagetto veio viúva recente para o Brasil no final de 1885 ou talvez no início de 1886. Estamos procurando provas documentais consistentes para registros na genealogia.
Em viagem que realizamos no mês de janeiro de 2010 para a Itália, período de tramitação de nossos documentos para a aquisição da cidadania Italiana, por "jus sanguinius", visitamos o Registro Anagráfico da prefeitura de Castello di Godego, onde nas buscas realizadas naquele setor pudemos constatar, que Pietro Desiderio Baldissera e Regina Bagetto, tiveram cinco filhos, além dos três conhecidos na linha Graciema, que são: Angela e Macedonio.
Nas pesquisas realizadas naquela data, na prefeitura de Castello di Godego, Treviso, diferente do Brasil, que são em cartório e ofícios de registro civil por concessão do poder público, foi encontrado o registro de nascimento da filha ANGELA BALDISSERA, datado de 21/07/1882, sexta-feira, e, também o registro civil de óbito em 01/09/1888, sábado, no município de Castello di Godego, menos de três anos após a partida definitiva da família para o Rio Grande do Sul, confirmado-se, que a mãe viúva, impedida de embarcar a filha doente, deixa a cargo do tio mais velho Luigi Baldissera, que lá permaneceu.
Registro civil de Angela Baldissera na Anagrafe da prefeitura de Castello di Godego, Treviso. |
A filha ANGELA, viveu por 6 anos, 1 mês e 11 dias. Não se esquecendo da perda do filho MACEDONIO, nascido em 27/07/1880, que se perdeu na chegado no porto de Porto Alegre, RS, por ocasião da troca de embarcação para a serra gaúcha, cuja narrativa dos fatos deste último, se deu por história da família de Desiderio, pai de Pedro (filho único), pai de Valmor Baldissera, nascido e casado em Putinga, RS, e residente na grande Porto Alegre.
Registro civil de Macedonio Baldissera na Anagrafe da prefeitura de Castello di Godego, Treviso. |
Em visita na sua residência, o senhor Ivo Tristacci, morador na linha Graciema, município de Santa Tereza, RS, ainda residindo no lote colonial de n° 64 de propriedade seus antepassados Andrea Tristacci e Giusditta Baldissera, esta filha de Domenico e Fiorina Favrin, no informou, que conhecia Regina Bagetto e de sua convivência naquela localidade, que viúva de longo tempo, passou a conviver com uma pessoa de nome Silvio Biagiotti, este irmão de uma padre famoso naquela região da serra gaúcha, sepultado na Linha Presidente Soares, de cuja convivência não houve filhos.
DESCENDENTES DE PIETRO BALDISSERA E REGINA BAGETTO
1 - Angelo Baldissera & Josephina Brino
2 - Gio Batta Baldissera & Emilia Maria Lorenzi
2.1 - José Baldissera & Christina Guilardi
2.2 - Angelina Baldissera e José Domingos Da Trindade
3.3 - Pedro Baldissera & Elisa Maria Bonamigo
Pedro Baldissera, nascido em 13/09/1904, na linha São José, município de Encantado, RS, atualmente bairro daquela cidade foi batizado na mesma capela sob o n° 20, do livro 01, às folhas 180, do Livro de Batismo daquela Paróquia, no ano de 1905, cujo registro religioso está em latim, como pode-se observar na foto abaixo.
Registro n° 20, do livro 01, às folhas 180, do Livro de Batismo Livro se encontra na Diocese de Santa Cruz do Sul, RS. |
Pedro Baldissera, somente foi registrado no civil, por sua mãe Emília Maria Lorenzi, viúva, em 01/04/1924, no registro civil da comunidade de Figueira Alta, então 6° distrito de Encantado, RS, hoje município de Arvorezinha, com data de nascimento de 13/09/1905, sob o n° 106, folhas 37, do livro A-1, portanto, um ano mais jovem, que a data de batismo, fato marcante, pois nesta data a viúva registrou de uma única vez todos os seis filhos do casal Gio Batta Baldissera (Giovanni Battista) e Emília Maria Lorenzi.
A razão alegada pela mãe no ato do registro de todos os filhos de uma única vez, foi devido ao fato de não haver recursos financeiros para arcar com as despesas dos registros dos seis filhos, que já haviam nascidos ainda quando residia na linha São José, em Encantado. Desta feita, Pedro Baldissera foi registrado com a idade 19 anos, 6 meses e 19 dias, esta referente a data de 13/09/1904, como consta do registro de batismo da paróquia de Encantado.
Quando seu pai Gio Batta (Giovanni Battista) Baldissera, faleceu em 17/08/1911, com 33 anos, 3 meses e 29 dias de idade, na localidade da linha Gramadinho, na divisa dos município de Arvorezinha e Ilópolis, Pedro ainda era uma criança e contava com 6 anos, 11 meses e 4 dias de idade. Na data de seu registro civil em 01/04/1924, com seus 20 anos incompletos, a mãe Emília Maria Lorenzi, toma a decisão de mudar de município e cidade e parte com todos seus filhos: José, Angelina, Pedro, Itália, Macedonio e Ida, para Sarandí, RS, que à época, ainda distrito, pertencia ao município de Palmeiras das Missões. Chegando ao seu novo destino, se dirigiram para a comunidade da Linha Cachoeira Branca. atualmente linha do município de Rondinha, RS.
Emília Maria Lorenzi, viúva, ainda em Arvorezinha, já contava com 5 anos, 1 mês e 14 dias, sem a presença do falecido marido Gio Batta. Neste período de viuvez, conhece o mascate Antonio Pedro, de origem e natural da síria, que seguidamente passava pela região como vendedor itinerante, com quem teve mais um filho chamado de Virgílio Lorenzi, seu sétimo e último filho. Este também foi registrado na mesma ocasião dos demais filhos em Arvorezinha, RS. Virgílio Lorenzi faleceu em 08/06/1926, dois anos após a chegada em Cachoeira Branca, Rondinha, RS, com 9 anos, 8 meses e 7 dias de vida. A causa da morte foi por afogamento e aconteceu no rio Rondinha, na mesma linha, quando na companhia de amigos, foi brincar nas águas daquele rio.
Em data de 31/01/2004, na companhia de nosso falecido pai Daniel Luiz Baldissera, viajamos até a o município de Rondinha, RS, oportunidade em que visitamos a linha Cachoeira Branca e também o jazigo da Família Trindade, local em que se encontram sepultados José Da Trindade e Angelina Baldissera, esta a segunda filha de Gio Batta Baldissera e Emília Maria Lorenzi.
Na mesma oportunidade, também visitamos o João (Joãozinho) Da Trindade, filho de Angelina, nos relatou que a sua avó Emília Maria Lorenzi, produzia uma excelente cerveja preta e que era muito apreciada por todos pelo seu sabor e qualidade, masque tinha outra ocupação naquela comunidade e muito importante na época, a de parteira, atendendo à todos de forma indistinta e que necessitassem de seus conhecimentos práticos e muito necessário à época em razão da quase inexistência de médicos ou enfermeira no interior do Rio Grande do Sul, motivo determinante de sua morte prematura na data de 09/08/1949 na linha Barra Grande, município de Faxinal dos Guedes, SC, destino final de sua vida. Nascida na cidade de San Pietro di Valdastico, Vicenza, Itália.
Naquela data, por convite de outro filho de Angelina Baldissera e José Da Trindade, almoçamos na residência de Theodoro Da Trindade, primo de nosso pai Daniel Luiz Baldissera, que na ocasião nos revelou várias fotos de época, apresentando um exemplar datada do ano de 1937, reconhecido por nosso pai, identificando na fotografia antiga a serraria nosso avô Pedro Baldissera na linha Perau, local de sua residência e trabalho, no município de Sarandí, RS, também reconhecendo a presença de seu pai ao fundo, ainda muito jovem, e também um rapaz conhecido por "alemão", ajudante e empregado na arte de serrar a toras de araucária, como dele mesmo com uma vara na mão e chapéu de palha e descaço, em cima de uma grande tora de pinheiro, situada a serraria ao lado do rio Maneador.
Theodoro Da Trindade, muito lúcido, continua com a narrativa do passado, como se fosse estar falando de coisas recentes. Lembra, quando ainda criança, que ao ouvir as histórias contadas pelos seus pais, o tio José, sua mãe Angelina, a tia Itália e o tio Macedonio, que no ano de 1924, todos vieram de Figueira Alta, então 6° distrito de Encantado e hoje município de Arvorezinha, depois de uns dois meses da mãe Emília ter registrado todos os filhos e por solicitação e ajuda do sub-prefeito João Ferri Filho, este testemunha de todos os registros e que lutava pela emancipação do lugar do município de Encantado, RS.
No mês de agosto de 1924, já instalados na nova morada em um pequeno galpão de madeira da linha Cachoeira Branca em Rondinha, lembra Theodoro, que os filhos de Emília Maria Lorenzi, foram iniciar sua primeira roçada para plantação de milho no local chamado de Lageado Seco e caminho da Força Legalistas. Segundo, Theodoro, nesta ocasião, período de conflitos em razão de Luiz Carlos Prestes e sua coluna de mesmo nome, provocou as chamadas forças legalistas a também iniciar sua campanha, oriundas de Carazinho e em direção de Mondaí, SC, local da futura travessia no rio Uruguai e que aconteceu em janeiro de 1925.
Pedro Baldissera, também na época era chamado pelo apelido de Pedrinho, com 20 anos de idade, ao ver o movimento das tropas legalistas, oriundas de Carazinho, por curiosidade queria ver a tropa passar, como de fato foi "recrutado" ou preso, foi levado até a localidade próxima ao rio Uruguai, chamada de Lagoa da Figueira, que se sabe hoje, ser o município de Caiçara, RS. Pelos relatos, permaneceu detido por aproximadamente duas semanas, quando finalmente conseguiu escapar das tropas em véspera de luta armada com os seguidores de Luiz Carlos Prestes, dirigindo-se, diferente de sua casa, o mais rápido possível para a região de Bento Gonçalves na linha Graciema, hoje município de Santa Tereza, RS, ora a pé e em outros momentos de carona em carroça e até à cavalo.
Chegando ao seu destino, distante da área de combate, na linha Graciema, Pedro pediu ajuda para seu tio Êto, que sabe-se ser Ângelo Baldissera, irmão de seu pai João Baldissera (Gio Batta Baldissera), esta grafia é a que consta no registro civil na Itália - Registro Anagrafico, que o ajudou prontamente dando-lhe abrigo e alimentação. Sendo que, mais tarde foi trabalhar, por intermédio do tio Ângelo Baldissera, com a família de Gaetano Bonamigo, onde conheceu a filha Elisa Maria Bonamigo (Luiza), nossa avó, após breve namoro, os nubentes se casaram em 21/09/1928, inicialmente ficaram residindo na linha Graciema e mais tarde se mudaram para a linha Barão de Cotegipe, no lote n° 6, que após mudou de nome para linha Matoperso e novamente para linha São José, distrito de Floriano Peixoto, hoje município de Coronel Pilar, RS, local onde trabalhou como serrador por dois anos seguidos e novamente migra para a localidade de linha 11, hoje município de Serafina Correa.
Pedro Baldissera e Elisa Maria Bonamigo, ainda na linha São José, no lote de número 6, tiveram o filhos mais velho Leolino João Baldissera, em 29/08/1929, cujo seu segundo mome ser em homenagem ao seu pai Giovanni Battista Baldissera, em português João Battista, e respeitando aos preceitos religiosos e ao Santo São João. Após cinco meses de nascimento de Leolino, a esposa Elisa Maria Bonamigo, engravida de seu segundo filho e nascimento em 22/11/1930, que lhe deram o nome de Daniel Luiz Baldissera. Com dois filhos do casal, decidem partir em 1931 para a Linha 11, hoje município de Serafina Correa, quando, novamente grávida, a mãe Elisa dá a luz a terceira filha de nome Nair Maria Baldissera, em 12/08/1932. Nesta época, Leolino já contava com 2 anos, 6 meses e 13 dias de vida, e, Daniel com 1 ano, 3 meses e 20 dias. Nair Maria, ao completar 40 dia de vida, como ela própria relatou, seus pais decidem novamente mudar para terras mais prósperas e com expectativa sucesso, partiram da Linha 11 para a Linha Perao, município de Sarandí, RS, ou seja, em 20 de abril de 1932.
A história aqui narrada, foi contado pelo próprio Pedro Baldissera, quando muito mais tarde, deu notícias suas à família de que estava vivo e retornaria para perto de todos os demais irmãos no município de Sarandí, RS. Na linha Perao, no porão de pedras basálticas de sua casa e residência, iniciou outra atividade, além da serraria, sua casa de comércio de secos e molhados, cujo nome, não poderia ser diferente, chamou de Casa Baldissera, cujas prateleiras, até a data de 31/04/2004, ainda se encontravam no mesmo local da antiga casa de comércio, fotografado na visita de Daniel Luiz Baldissera ao local onde cresceu e trabalhou com seus pais e irmãos, para rever seus velhos amigos de infância.
3.4 - Itália Baldissera & Eugênio Pedroso
3.5 - Macedonio Baldissera & Rosina Ascoli
3.6 - Ida Baldissera e & Vicente Stein
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